Neurociência é o estudo do sistema nervoso. Compreende o entendimento evolutivo do córtex, seu desenvolvimento no ciclo vital, sua estrutura, seu caráter funcional no que diz respeito às emoções, ao pensamento e ao comportamento.
A neurociência retomou discussões filosóficas sobre o que é mente, evocando novas perspectivas sobre a questão mente-corpo, ainda não resolvidas. Conforme esta ciência avança em pesquisas, tem corroborado com algumas teorias e desconstruído outras.
Os estudos na neurociência buscam compreender tanto a base biológica da consciência (a anatomia, fisiologia, física e química molecular), quanto questões metafísicas ainda pouco exploradas a nível científico. Existem muitos paradigma a cerca da mente humana, e estes suscitam vários debates: como o pensamento é construído, como ocorre o planejamento das atitudes, esse tal de inconsciente, a relação dos homens com a morte e a espiritualidade, a loucura em seus diversos níveis, entre outros.
Por este motivo, a neurociência faz intersecção com várias áreas, algumas já esperadas, como a medicina, a biologia, a psicologia, a filosofia, a fonoaudiologia, a fisioterapia, a pedagogia, outras não tão óbvias, como computação, marketing, economia, administração, engenharia, música e artes.
Além de contribuir para o entendimento do funcionamento cerebral e do comportamento humano, a Neurociência também tem avançado na proposta de novas alternativas para o tratamento e reabilitação nos quadros de doenças degenerativas, traumas, transtornos do desenvolvimento global, transtornos/distúrbios psíquicos e demais comorbidades. Desta forma, a neurociência também se aplica no desenvolvimento de novas tecnologias que minimizem as repercussões de alguns destes diagnósticos oferecendo novas perspectivas a estes pacientes.